A reader lives a thousand lives before he dies, said Jojen. The man who never reads lives only one. (George R. R. Martin)

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

O Oito



Sinopse 
Conta a lenda que os Mouros ofereceram a Carlos Magno um tabuleiro de xadrez que continha a chave para dominar o mundo.

Sul de França, 1790. No auge da Revolução Francesa, o lendário tabuleiro de xadrez de Carlos Magno, oculto há mais de um milénio nas profundezas da Abadia de Montglane, corre o risco de ser descoberto. As suas peças encerram um intricado enigma e quem o decifrar terá acesso a uma antiga fórmula alquímica que lhe concederá um poder ilimitado. Para mantê-las fora do alcance de mãos erradas, as noviças Mireille e Valentine deverão espalhá-las pelos quatro cantos do mundo.
Dois séculos depois, Catherine Velis, uma jovem perita informática, é enviada para a Argélia com o objectivo de desenvolver um software para a OPEP. Nas vésperas da sua partida de Nova Iorque, um negociante de antiguidades faz-lhe uma proposta misteriosa: reunir as peças de um antigo xadrez. Cat vê-se assim envolvida na busca do lendário jogo de xadrez e torna-se numa das peças desta partida milenar, jogada ao longo dos séculos por reis e artistas, políticos e matemáticos, músicos e filósofos, libertinos e o próprio clero. Quem está de que lado? De quem será o próximo lance?


Passado e presente entrecruzam-se magistralmente neste thriller excepcional de uma autora de culto em todo o mundo, considerada a grande precursora dos romances de Dan Brown.



Desconhecia por completo esta escritora até uma amiga me ter falado neste livro e me ter influenciado de tal modo que quando o encontrei em promoção (a metade do preço normal) não resisti em trazê-lo para casa... 
Não o comecei de imediato, mas passado pouco tempo não resisti, deixando outros em stand by mais algum tempo...

No início estava muito entusiasmada e devorei as páginas iniciais, mas à medida que ia avançando comecei a ficar desiludida. O livro é bom, os personagens interessantes e o enredo também. O problema eram os saltos no tempo entre os séculos XVIII e XX que começaram a aborrecer-me. Por um lado, queria saber a história do tabuleiro de Xadrez depois de ter sido retirado da Abadia, mas por outro estava demasiado "presa" aos personagens atuais e ao jogo perigoso que iam jogando entre si. A dada altura, senti que estava a ler dois livros ao mesmo tempo...

Contudo, é um bom livro para os amantes do género e curiosos do xadrez e da história ;)

2 comentários:

  1. Gosto de xadrez mas este livro, a não ser pela capa, não me chama a atenção e pelo que dizes acho que também não iria gostar :P

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    1. O xadrez é o pano de fundo da estória, mas depois a ação passa um bocadinho ao lado do jogo propriamente dito. Eu gostei, mas desiludiu-me um bocado.

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