Na manhã do terceiro dia, os portões da cidade abriram-se e uma fileira de escravos começou a sair. Dany montou a prata para ir ao seu encontro. Ao passarem, a pequena Missandei foi-lhes dizendo que deviam a liberdade a Daenerys Nascida na Tormenta, a Não-Queimada, Rainha dos Sete Reinos de Westeros e Mãe de Dragões.- Mhysa! - gritou-lhe um homem de pele castanha. Trazia uma criança ao ombro, uma rapariguinha, e ela gritou a mesma palavra na sua vozinha fininha. - Mhysa! Mhysa!Dany olhou para Missandei.- Que estão eles a gritar?- É ghiscari,a antiga língua pura. Quer dizer “Mãe”.Dany sentiu uma leveza no peito. Nunca darei à luz um filho vivo, recordou. A mão tremeu-lhe ao erguê-la. Talvez tenha sorrido. Deve ter sorrido, pois o homem também sorriu e voltou a gritar, e outros acompanharam o seu grito.- Mhysa! - gritaram. - Mhysa! MHYSA! - Estavam todos a sorrir-lhe, a estender as mãos para ela, a ajoelhar à sua frente. Alguns chamavam-lhe “Maela”, outros gritavam “Aelalla” ou “Qathei” ou “Tato”, mas qualquer que fosse a língua, todas as palavras queriam dizer o mesmo. Mãe. Eles estão a chamar-me Mãe.
Ansiava por este livro desde que iniciei a saga e vi algumas reviews de toda a obra.
Decididamente é o livro da revolta/revolução/reviravolta (o que lhe quiserem chamar)!
Dei várias vezes por mim a simpatizar com personagens odiados e até a compreendê-los mas também foram muitas as alturas em que surgia uma vontade repentina de mergulhar nas páginas, pegar numa espada e cortar umas quantas cabeças...
Um livro prometedor em relação aos próximos!
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