Foi então que apareceu a raposa.- Olá, bom dia! - disse a raposa.- Olá, bom dia! - respondeu delicadamente o principezinho que se voltou mas não viu ninguém.(…)- Ando à procura de amigos. O que é que “estar preso” quer dizer?- É uma coisa que toda a gente se esqueceu – disse a raposa. - Quer dizer que se está ligado a alguém, que se criaram laços com alguém.- Laços?- Sim, laços – disse a raposa. - Ora vê: por enquanto, para mim, tu não és senão um rapazinho perfeitamente igual a outros cem mil rapazinhos. E eu não preciso de ti. E tu também não precisas de mim. Por enquanto, para ti, eu não sou senão uma raposa igual a outras cem mil raposas.Mas, se tu me prenderes a ti, passamos a precisar um do outro. Passas a ser único no mundo para mim. E, para ti, eu também passo a ser única no mundo...(...)
Junho é o mês das crianças e, como tal, resolvi colmatar uma falha imperdoável na minha cultura literária.
Sim, eu nunca tinha lido O Principezinho! (Podem bater-me, eu deixo) Ontem à tarde resolvi que era o dia e que não ia passar mais tempo...
O Principezinho... A Flor... A Raposa... O cliché que deveria ter lido isto há uns anos... Tudo verdade! O livro infantil que deixa os adultos a pensar nas palavras e gestos, mas acima de tudo no que não está escrito e ficou subentendido...
Fiquei fascinada!
A complexidade do texto, com palavras tão simples, descrevendo o mundo das pessoas crescidas em plena II Guerra Mundial toca-nos e transportamos todas aquelas palavras para o mundo de hoje e compreendemos que ainda se aplicam...
O Principezinho... A Flor... A Raposa... O cliché que deveria ter lido isto há uns anos... Tudo verdade! O livro infantil que deixa os adultos a pensar nas palavras e gestos, mas acima de tudo no que não está escrito e ficou subentendido...
Fiquei fascinada!
As pessoas crescidas têm sempre necessidade de explicações... Nunca compreendem nada sozinhas e é fatigante para as crianças estarem sempre a dar explicações.
A complexidade do texto, com palavras tão simples, descrevendo o mundo das pessoas crescidas em plena II Guerra Mundial toca-nos e transportamos todas aquelas palavras para o mundo de hoje e compreendemos que ainda se aplicam...
Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós.
Adoro adoro adoro! Tenho de o reler :)
ResponderEliminarAmo<3
ResponderEliminarEste livro é tão rico e mágico <3 Um dos meus livros favoritos de sempre!
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