Desafio 5: Hoje começa a Feira do Livro em Lisboa.
Se pudessem ir à Feira que escritor gostariam que estivesse presente para vos dar um autógrafo?
Boas leituras e até ao próximo desafio ^^
Viciada em livros? Pode dizer-se que sim... Qualquer coisa que tenha letras, a formar palavras que depois originem frases, com páginas cheias... Eu leio!
A reader lives a thousand lives before he dies, said Jojen. The man who never reads lives only one. (George R. R. Martin)
“Here's a tip: you're cute when you're confident. And less when you're not.” Before I had a chance to say anything, her eyes went back to the view and she started talking. “Here's what's not beautiful about it: from here, you can't see the rust or the cracked paint or whatever, but you can tell what the place really is. You see how fake it all is. It's not even hard enough to be made out of plastic. It's a paper town. I mean look at it, Q: look at all those cul-de-sacs, those streets that turn in on themselves, all the houses that were built to fall apart. All those paper people living in their paper houses, burning the future to stay warm. All the paper kids drinking beer some bum bought for them at the paper convenience store. Everyone demented with the mania of owning things. All the things paper-thin and paper-frail. And all the people, too. I've lived here for eighteen years and I have never once in my life come across anyone who cares about anything that matters.”
“You know your problem, Quentin? You keep expecting people not to be themselves. (...)"
A história fez passar para segundo plano notícias de política, de guerras e de desastres, e todas as suas versões cintilavam com imagens do rosto perfeito da vítima, do seu corpo flexível e escultural. Numa questão de horas, os poucos factos conhecidos tinham alastrado como vírus a milhões de pessoas: a discussão em público com o namorado famoso, o regresso a casa sozinha, os gritos ouvidos e a queda final, fatal... (...)Mas então, perante um gemido de deceção quase audível, ficou provado que a testemunha tinha mentido, ela retirou se para uma clínica de recuperação, e o principal suspeito saiu da clínica, como dois bonecos, o homem e a mulher, numa daquelas casinhas para indicar o tempo que faz, que nunca podem estar cá fora na mesma altura.Sempre era suicídio, afinal, e, depois de um momento de pasmo, a história ganhou um novo fôlego, mais fraco. Escreveu se que a vítima era uma pessoa desequilibrada, instável, inadaptada ao superestrelato que os seus excessos e a sua beleza tinham provocado; que se movera num círculo de gente imoral e com dinheiro que a tinha corrompido; que a decadência da sua nova vida tinha feito descarrilar uma personalidade já frágil. Ela tornou se uma lenda exemplar com laivos de satisfação com o mal dos outros, e tantos jornalistas fizeram alusões a Ícaro que a revista satírica Private Eye lhe dedicou uma coluna especial.