Ele sabia que não podia dispensar as russas. A diversidade da cor dos olhos, do tom de pele e do sotaque era essencial para o bom andamento do negócio. Ia ao encontro do mito do homem e do seu diversificado harém.(…)Bastava conhecer as preferências do cliente de deixá-lo feliz. E tudo se resumia nessa frase simples, mas muito comercial: o cliente tem sempre razão. Ele sonha, a casa dá e a fortuna cresce.
Reconheço que deveria dedicar mais "tempo de antena" aos escritores portugueses, pois cada vez que o faço fico surpreendida pela positiva.
Gosto muito de policiais e esta foi a primeira vez que me deparei com um estritamente português. Muito pormenorizado no que respeita ao submundo da noite, deixa-nos com uma perspectiva bastante realista de como esses negócios se processam e faz-nos pensar um pouco nas pessoas que nos rodeiam todos os dias e que segredos podem esconder...
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